segunda-feira, 14 de abril de 2008

“Recolha e tratamento de resíduos em aterros sanitários do concelho de Vila Flor.

Situação/Problema: Necessidade de informar/alertar sobre a recolha e tratamento de resíduos no nosso concelho;

Projecto/Investigação:

Este trabalho tem como objectivos:

  • Classificação de resíduos;
  • Legislação na recolha de resíduos;
  • Como são recolhidos os resíduos;
  • Como é feita a recolha dos resíduos hospitalares;
  • Métodos de tratamento dos resíduos;
  • Saber se estes aterros são ou não uma solução nesta situação;
  • Quais os impactos ambientais provocados quando os resíduos não recebem o devido tratamento;
  • Como viver mantendo o melhor nível de vida sem produzir muitos resíduos.

Para a realização deste trabalho, vou verificar parte destes objectivos num aterro sanitário do concelho de Vila Flor, onde irei recolher imagens e informações das pessoas que lá trabalham.

No final desta visita ao aterro irei proceder à selecção de informação e conclusão dos outros itens.

Aluna responsável por este trabalho: Sandra Monteiro nº11 12ºA

sexta-feira, 11 de abril de 2008

Tema: “Tratamento de Águas Residuais”

No presente trabalho será abordada a problemática do tratamento de águas residuais no concelho de Vila Flor. O tipo de tratamento a que no momento as águas residuais do concelho são submetidas e apresentação de uma alternativa mais ecológica para implementar no concelho. O trabalho de pesquisa abordará igualmente as consequências no ambiente da ausência de tratamento de águas residuais ou de um incorrecto tratamento. Comparar a situação do concelho de Vila Flor relativamente ao resto do país e aos outros países europeus será outra questão a abordar no trabalho.

Ana Catarina Dionísio

Tema: “Escassez da água potável.”

O presente trabalho abordará a temática da escassez da água potável. Para a realização deste trabalho, será feita uma investigação sobre a seca no concelho de Vila Flor, assim como as soluções encontradas para a mesma. Dentro do tema principal, falarei dos seguintes:
Águas subterrâneas: Aquíferos;
Reserva e captação de água;
Barragens: solução ou problema?;
Problemas que a escassez de água provoca no concelho;
Causas e consequências da seca;

Com o presente trabalho pretende-se que haja investigação sobre o concelho. Para esse efeito, realizarei um questionário, que deverá ser entregue a habitantes do concelho de Vila Flor, relativo á seca, aos seus efeitos, assim como os problemas e as soluções que encontraram para lhe fazer frente. Depois de preenchidos os questionários, será feito um estudo estatístico sobre os dados.
O trabalho será apresentado em formato de papel.


Vânia Evaristo, nº12, 12ºA

Recursos geológicos do concelho

Este período no âmbito da disciplina de Geologia vou executar um trabalho acerca dos recursos geológicos existentes não nosso concelho, e também vou falar acerca dos problemas ambientais existentes. Vou tentar arranjar soluções para os problemas ambientais, tentando encontrar causas e consequências para estes problemas. Através da fotografia vou tentar mostrar as zonas onde existem em abundância os recursos geológicos e as causas dos problemas ambientais da zona. Também vou fazer uma pequena apresentação do nosso concelho geográfica e geologicamente.
Joni Ledo 12ºA Nº5

A água da rede publica

Neste 3.º período, pretendo fazer um trabalho, cujo tema é: “ A Água da rede pública”. Nele pretendo fazer um estudo da água da rede pública das freguesias do concelho de Vila Flor. Elaborarei um questionário a distribuir a alguns cidadãos, a partir dos quais construirei um gráfico, onde estudarei a média, moda e desvio padrão. Tentarei também, a partir deste trabalho, alertar os cidadãos para os problemas que podem surgir estando em contacto com a água contaminada, alertá-los também para o perigo que é beber água não tratada de poços, explicar-lhes de quem é realmente a culpa de a água aparecer contaminada e tentar também explicar maneiras de se perceber quando a água está imprópria para consumo.


Fátima Assunção
12.º A

Degradação dos solos

Objectivos:

· Identificar zonas da nossa região que se encontrem degradadas;
· Identificar as causas que levem a essa degradação;
· Tentar contactar identidades responsáveis pelos danos causados aos solos;
· Encontrar as razões desses responsáveis;
· Procurar possíveis soluções de modo a não prejudicar os solos nem outras partes envolvidas;
· Dar a conhecer os perigos que levam à erosão e que advêm da mesma.

Para a elaboração do trabalho vamos recorrer a fotografias, a leis do ordenamento do território e à Internet.
Pretendemos apresentar este trabalho em forma de relatório e fazer uma breve exposição do problema tratado em suporte digital.

Luis Pires nº 7
Mariana Marques n.º 8

Desflorestação

No tema da desflorestação vai ser abordado quais as causas que provocam a desflorestação, abordando mais profundamente os incêndios e a construção de infra-estruturas. Este problema esta directamente relacionado com a acção humana, como por exemplo lixos acumulados, alterações climáticas e falta de limpeza das florestas.
Este projecto aborda também as consequências deste problema tentando encontrar soluções para o mesmo.
Este tema será desenvolvido tendo em conta o nosso concelho, onde iremos saber o que é feito para contrariar esta situação.

Ana Catarina Pires nº1
Juliana Samorinha nº6

Evolução do concelho de Vila Flor

Neste 3º período vamos realizar um trabalho que irá incidir sobre a evolução demográfica do concelho de Vila Flor. Iremos também dar a conhecer as actuais directivas do Plano Director Municipal actual, fazendo comparações com os antigos PDMs. Por ultimo vamos falar da evolução e construção de infra-estruturas no nosso concelho, dando a conhecer as vantagens e desvantagens dessas construções para Vila Flor. Principalmente iremos dar a conhecer as desvantagens dessas construções para o nosso solo, a erosão e a impermeabilização do mesmo.
Ricardo Azevedo n.º10
Mário Cruz n.º9

sexta-feira, 25 de janeiro de 2008

Evolução do Homem

Teorias Criacionistas


As "Teorias Criacionistas" são teorias feitas por religiões ou por povos, para explicar e comprovar a origem do homem.


Adão e Eva


Após Deus ter criado a terra e tudo que nela se contem, ele criou o homem, e disse: “não é bom que o homem esteja só”, e disse a Adão, “vou te dar uma companheira, e terás que respeita-la”.
Então fez Adão cair num profundo sono e tirou-lhe uma das suas costelas e formou a mulher, levou-a a Adão e disse: Ela será carne da tua carne e ossos dos teus ossos e terás sempre que respeita-la.



Os Deuses escultores


A maioria das mitologias atribui, aos deuses a criação dos seres humanos. Estes teriam sido modelados em matéria bruta, com argila, areia e madeira. Os nativos das ilhas Banks, nas novas Hébridas, contam que o primeiro homem foi modelado com argila, e a primeira mulher, com folhas de palmeiras traçadas.
Idade de ouro


Para diversos povos os primeiros homens eram como os deuses, não conheciam nem
sofrimento, nem trabalho, nem a morte. Mas a sua insensatez ou o seu orgulho teriam provocado o surgimento desses flagelos. Naquele paraíso, as ferramentas trabalhavam por si sós, bastando aos homens dar-lhes alimento e cuidado. Certa vez, os humanos embebedaram-se e esqueceram-se das ferramentas. Elas revoltaram-se e desde esse dia os homens estavam condenados a trabalhar arduamente na terra.

Teoria Evolucionista



Teoria Evolucionista ou teoria de Darwin é aquela teoria que retrata toda a evolução do homem, desde que ele surgiu até a altura que evoluiu e se tornou no "Homo Sapiens Sapiens".


Evolução humana



A Evolução Humana é o processo de mudança e desenvolvimento, ou evolução, pelo qual os seres humanos emergiram como uma espécie distinta. É tema de um amplo questionamento científico que busca entender e descrever como a mudança e o desenvolvimento acontecem. O estudo da evolução humana engloba muitas áreas da ciência, como a Psicologia Evolucionista, a Biologia Evolutiva, a Genética e a Antropologia Física. O termo "humano", no contexto da evolução humana, refere-se ao género. Mas os estudos da evolução humana usualmente incluem outros hominídeos, como os Australopithecus.


Australopithecus


O género Australopithecus inclui várias espécies de hominídeos extintos que eram muito próximos do género Homo. A. afarensis e A. africanus são dos mais famosos dos hominídeos extintos. A. africanus, primeiro descrito por Raymond Dart, com base no “Crânio Infantil de Taung”, datado em 2,5 a 2,9 milhões de anos, foi considerado durante muito tempo o ancestral directo do género Homo (em especial da espécie Homo erectus).

Australopithecus afarensis


O Australopithecus afarensis é um hominídeo extinto que viveu entre os 3.9 M.A e os 2.9 M.A de anos atrás. Este hominídeo tinha caninos e molares pequenos, contudo eram relativamente maiores do que os do homem actual. Este ser tinha também um crânio pequeno e o seu cérebro era aproximadamente do mesmo tamanho do dos chimpanzés actuais. Estes hominídeos não deviam medir mais do que 1,10 metros e pesavam cerca de 20 kg.
Este é o hominídeo mais antigo a ser amplamente estudado. A descoberta de um esqueleto quase completo encontrado na Etiópia (1974), Lucy, foi um grande contributo para o estudo desta espécie de hominídeos.


Os braços de Lucy eram intermediários entre os dos humanos e dos macacos. O úmero, era ligeiramente mais longo, proporcionalmente, que o úmero humano, mas não tão longo como o dos macacos. Os dedos eram um pouco maiores e eram ligeiramente mais curvados que os dedos humanos, mas não tanto como seriam os dedos dos macacos. Os membros inferiores deste hominídeo são praticamente indistinguíveis dos humanos.





Homo Habilis


Homo habilis é uma espécie de hominídeo extinta que viveu no princípio do Plistocénico (1,5 a 2,4 milhões de anos). Os primeiros fósseis de H. Habilis foram descobertos na Suazilândia em 1964 por Louis Leakey e seus colegas. Esta espécie é, das pertencentes ao género Homo, a que menos se parece com o H. sapiens, com braços proporcionalmente muito mais longos, cavidade craniana menor (a capacidade craniana não excedia os 650 cm3) e morfologia geral similar aos Australopithecus.


O H. habilis foi o primeiro a construir e utilizar ferramentas de pedra lascada, o que lhe valeu o nome específico: habilis, o habilidoso. Isto deveu-se sobretudo ao facto da libertação do dedo polegar. Actualmente a maioria dos cientistas considera que o H. habilis é um antepassado directo do homem moderno, mas esta opinião não é consensual. O homo Habilis viveu na África, pesava entre 30 a 40 quilos e media cerca de 1 metro de altura. A sua alimentação era omnívora.

Características físicas:
-Crânio mais arredondado;
-Molares e incisivos grandes;
-Cara pequena;
-Dedos dos pés e das mãos curvos.
Analisando alguns restos de ossos recuperados pode-se concluir que o homo Habilis tem um aspecto muito mais humano que o Australopithecus. As suas alturas eram similares, bem como o seu peso.


Homo Erectus


Homo erectus é uma espécie extinta de hominídeo que viveu no Plistocénico.
Eles mediam entre 1,30 e 1,70 m de altura, e seu volume craniano era entre 750 e 1250 cm³, um aumento de cerca de 50% em relação ao seu ancestral Homo habilis.




Os seus esqueletos fósseis datam de cerca de 1,5 milhão de anos atrás, e foram encontrados principalmente na África.
Habitantes de cavernas, produziam e usavam ferramentas bem mais elaboradas (como machados de mão), que representam a primeira ocorrência no registo fóssil de um design consciente. Acredita-se que produziram ferramentas de madeira e armas, mas não foram preservadas. Foram provavelmente os primeiros a usar o fogo, e a iniciar uma migração do continente africano para diversas regiões.





O mais antigo registo do Homo erectus foi encontrado pelo holandês Eugéne Dubois (1858-1940), numa margem do rio Solo em Trinil, na região central de Java. Foram encontrados restos fossilizados com 1,8 e 1,0 milhões de anos em África (p.ex., Lago Turkana e Desfiladeiro Olduvai), Europa (Geórgia), Indonésia (p.ex., Sangiran e Trinil), e China (p.ex., Shaanxi).


Homo neanderthalensis


Viveu entre 250 e 30 mil anos atrás. Os Neandertais estavam adaptados ao clima frio, como se infere do seu grande cérebro e nariz curto mas largo e volumoso. Os Seus cérebros eram aproximadamente 10% maiores em volume que os dos humanos modernos. Em média, os Neandertais tinham cerca de 1,65 m de altura e eram muito musculosos.
Este hominídeo utilizava várias ferramentas, machados manuais, bifaces, raspadeiras, furadores e lanças. Os Neandertais realizavam um conjunto sofisticado de tarefas normalmente associados apenas aos humanos, como a construção de abrigos complexos, o controlo do fogo e a remoção da pele dos animais. Muitos acreditam que sem algum tipo de linguagem falada não seria possível que os Neandertais realizassem estas tarefas.



Coexistência com o Homo sapiens




Muitas dúvidas existem quanto à forma como decorreu a coexistência dos Homo sapiens com os Homens de Neandertal em locais como no sul da Península Ibérica.
Há quem defenda que a baixa densidade populacional da época permitiu que os dois não tenham estabelecido contacto. Outros autores, baseando-se, por exemplo, na descoberta de um fóssil de um menino de quatro anos conhecido como o "Menino de Lapedo", em Vale do Lapedo, Portugal, crêem que está provada a ligação e cruzamento do homem moderno com o Homo neanderthalensis. Outros autores, ainda, preferem uma abordagem de meio termo, crendo que poderão ter existido contactos pouco relevantes a nível cultural e mesmo genético.

Extinção




Alguns autores referem que a falta de variedade genética que teria decorrido da consanguinidade, devido a um crescente isolamento social e comunitário terá levado á extinção deste ser. Outros autores avançam com a hipótese de o tempo de gestação ser maior no caso dos Neandertais (talvez 12 meses em vez dos 9 no caso do Homo sapiens), o que explicaria uma maior dificuldade em reproduzir-se. Outros autores defendem que o Homem de Neandertal teria sido um caçador puro que teria depredado os seus recursos, o que teria implicado na sua extinção.


Homo Sapiens Sapiens

O ser humano pode ser definido em termos biológicos, sociais e consciência. Biologicamente, os humanos são classificados como a espécie Homo sapiens (latim para homem sábio, homem racional), um primata bípede pertencente à superfamília Hominoidea juntamente com outros símios: chimpanzés, bonobos, gorilas, orangotangos e gibões, além de outras espécies actualmente extintas. O Homo sapiens também pertence à família hominidae, família à qual também pertence o chimpanzé e outros.
Os humanos adoptam uma postura erecta que possibilita a libertação dos membros anteriores para a manipulação de objectos, possuem um cérebro bem desenvolvido que lhes proporciona as capacidades de raciocínio abstracto, linguagem e introspecção.
Os humanos variam substancialmente em relação a altura e peso médio, conforme a localização e aspectos históricos. Apesar de o peso ser largamente determinado pelos genes, é também, muito influenciado pela dieta e exercício físico. Em comparação com a pele de outros primatas, a pele humana possui menor pelagem.
De acordo com as teorias mais aceites entre os antropólogos actuais, o Homo sapiens teve origem nas savanas de África entre 130.000 a 200.000 anos atrás, descendendo do Homo erectus.
A origem do Homo sapiens , como todas as espécies animais, encontra-se hoje em dia explicada pela teoria da evolução das espécies, baseada nos trabalhos de Charles Darwin e amplamente suportada por factos científicos.


quarta-feira, 23 de janeiro de 2008

Por dificuldades de ordem técnica, o grupo que iria construir o modelo "tridimensional de limites tectónicos" abandonou este projecto. Houve grandes dificuldades na obtenção de materiais e, sendo assim, o grupo decidiu abandonar este projecto.
Foi-lhes então proposto a criação de uma tabela cronostratigráfica que irá ser desenhada na parede da sala de geologia.

Para a realização deste novo projecto o grupo vai usar:

- Tinta
- Rolo
- Trincha
- Régua
- Fita isolante
- Marcadores
-Projector
-Acetatos

terça-feira, 22 de janeiro de 2008

A vida no Pré-Câmbrico

O Pré-Câmbrico vai desde os 3960 M.a. até aos 542 M.a (aproximadamente).
Divide-se em:




Arcaico: (3960-2500 M.a)

Proterozóico: (2500 – 542 M.a)
No Arcaico destacam-se os seguintes acontecimentos:

• 3500 M.a: primeiros vestígios de vida (estromatólitos);
• 3100 M.a: primeiros microrganismos (bactérias e cianobactérias)
• 3100 – 2500 M.a: primeiros seres fotossintéticos
• 2500 M.a: instalação do Grande Filão do Zimbabwe
No Proterozóico:

• 2000 M.a: aparecimento dos organismos eucarióticos;
• 1800 M.a: oxigénio livre na atmosfera;
• 1400 M.a: primeiros depósitos de carvão;
• 1000 M.a: aparecimento da reprodução sexuada;
• 542 M.a: primeiros metazoários com esqueleto externo.


O planeta Terra ter-se-á formado há, aproximadamente, 4600 M.a.
Teria a Terra cerca de 1200 a 1400 M.a., quando apareceram nos mares os primeiros seres vivos.

Como surgiram os primeiros organismos?

Muitas são as hipóteses que tentam explicar a origem da vida na Terra:
-Criação sobrenatural;
-Contaminação da Terra por germes vindos do espaço e transportados para ela por meteoritos ou poeiras cósmicas;Combinação acidental entre substâncias químicas existentes na Terra.


Esta última, é a hipótese actualmente aceite. Os primeiros organismos teriam aparecido então devido à combinação acidental entre substâncias químicas já existentes na Terra. Mas…

De onde surgiram essas substâncias?
. A Terra, no seu estado inicial, há cerca de 4500 M.a, assemelhava-se provavelmente a uma paisagem quente, rochosa, nua e vulcânica (como a paisagem da Cratera de Haleakala). Mais tarde, à medida que foi arrefecendo e os gases escapando para a atmosfera (O hidrogénio, o gás mais leve de todos foi libertado para o espaço interestelar), o vapor de água condensou-se e caiu como chuva, criando oceanos vastos e pouco profundos. Tempestades eléctricas assolavam a terra e a radiação ultravioleta do Sol era intensa



Hipótese de Oparin-Haldane
Em 1929, separadamente, dois cientistas, Alexandre Oparin e John Haldane, publicaram a mesma hipótese (à excepção de alguns pormenores) sobre a origem da vida
Segundo Oparin e Haldane, as tempestades eléctricas e as radiações UV forneceram a energia necessária para que se dessem reacções químicas entre os gases mais simples na atmosfera, que deram origem a compostos orgânicos que seriam acumulados nos oceanos da Terra. Formou-se uma solução diluída de moléculas orgânicas chamada de "sopa primitiva".
Através de processos de polimerização e síntese química, novos compostos mais complexos seriam formados e posteriormente dariam origem a organismos vivos primitivos. Esta sopa primitiva serviria também como uma rica fonte de nutrientes orgânicos para os primeiros organismos vivos no nosso planeta.




A experiência de Miller
Em 1953, Stanley Miller, apresentou um projecto que consistia em reconstituir, em situação experimental, as condições da Terra primitiva no que se referia à génese das primeiras moléculas orgânicas.

Miller fechou quatro gases (metano, amoníaco, vapor de água e hidrogénio) num frasco e utilizou uma descarga eléctrica (para simular os relâmpagos) como fonte de energia que provocasse a reacção química.










Quando os produtos da reacção foram analisados, verificou-se que continham aminoácidos e outras moléculas orgânicas simples - os componentes básicos da vida.

As experiências de Fox



Sidney Fox investigou a possibilidade dos aminoácidos produzidos na atmosfera primitiva da Terra poderem formar proteínas, na ausência de seres vivos.
Com algumas experiências, Fox conseguiu provar que os aminoácidos, em condições semelhantes às do passado, se ligavam formando polímeros semelhantes a proteínas. Chamou-lhes proteinóides.
Sidney conseguiu também que, em meio líquido adequado, as moléculas desses proteinóides se reunissem em microssistemas, a que ele chamou de microsferas. Fox considerou as microsferas uma prefiguração de células.

Os primeiros seres vivos
Segundo a hipótese de Oparin, os primeiros seres vivos:
Seriam unicelulares;
Procariontes;
Heterotróficos (alimentar-se-iam da matéria orgânica existente na sopa primitiva);
Anaeróbios
O crescente número de organismos foi pouco a pouco esgotando as moléculas orgânicas sintetizadas abioticamente no oceano, e nestas condições, os organismos aptos a desenvolver um mais vasto número de reacções químicas estavam em vantagem.

Numa fase primitiva da história, desenvolveu-se um mutante capaz de fixar o dióxido de carbono. É provável que a energia para este processo derivasse da divisão de moléculas orgânicas. De seguida, houve a evolução de organismos que conseguiam aproveitar a energia de fontes externas para activar a fixação de dióxido de carbono. Começava a era da autotrofia.


Os primeiros organismos capazes da fotossíntese “oxigénica” foram as algas azuis-esverdeadas, ou cianofíceas. Este grupo encontra-se bem representado nos registos fósseis. Aparecem como células vivas livres ou com cadeias de células.
Aparecem também representadas no registo fóssil sob a forma de estromatólitos (estruturas calcárias formadas por cianofíceas).
Encontraram-se estromatólitos fósseis de há 3500 M.a. Eles são de facto as estruturas de ordem biológica mais antigas que se conhecem.
O oxigénio, não sendo um gás muito solúvel em água (até 3% por volume), à medida que foi produzido pelas cianofíceas, saiu do oceano e começou a acumular-se na atmosfera.
No entanto, nem todo o oxigénio seguia para a atmosfera. Algum permaneceu dissolvido na água, envenenando alguns organismos anaeróbicos. Desenvolveram-se então vários mecanismos que ajudavam os organismos a tolerar o oxigénio. A certa altura, apareceu um mutante capaz de tolerar o oxigénio e fazer bom uso dele nas suas reacções de produção de energia.









Os primeiros seres eucariontes
Outro acontecimento evolutivo significativo foi a evolução da célula maior, ou “eucariota”.
Restos fósseis, datados de há 1500M.a., correspondem ao aparecimento do que se julga ser as primeiras células com uma organização bastante mais complexa do que a das bactérias, isto é, estas células seriam os primeiros organismos eucariontes, com núcleo individualizado por uma membrana nuclear.Estes organismos eucariontes, ainda unicelulares são sem dúvida, os “progenitores” dos actuais protozoários e dos organismos pluricelulares, isto é, dos metazoários.





As evoluções de procariontes para eucariontes unicelulares e destes para pluricelulares são, ainda hoje, uma grande incógnita porque os achados fósseis que os registam são raros e, quando existem, muito incompletos.
A hipótese que maior consenso tem na comunidade cientifica é a Hipótese Endossimbiótica. Esta defende que os seres eucariontes terão resultado da evolução conjunta de vários organismos procariontes, os quais foram estabelecendo associações simbióticas entre si.



Fauna de Ediacara



Em 1947, descobriu-se na Austrália, em Ediacara Hills, pela primeira vez, uma jazida de fósseis com organismos pluricelulares de idade Pré-câmbrica. A datação radiométrica permitiu atribuir a esta jazida uma idade entre 680 a 700 M.a.
Os organismos aqui encontrados apresentavam um corpo de consistência mole (trata-se apenas de impressões nas rochas) e um aspecto muito semelhante às medusas e aos vermes actuais.




Embora os organismos da fauna de Ediacara tenham todos extinguido, sem deixar descendentes, constituem como que o registo de uma primeira tentativa de evolução entre organismos pluricelulares.


Nos finais da Época Pré-Câmbrica (há cerca de 570milhões de anos), tinha-se desenvolvido uma flora algácea diversa que incluía muitos tipos de algas azul-esverdeadas e um determinado número de classes de algas eucariotas unicelulares e filamentosas - as primeiras verdadeiras plantas.

A atmosfera no Pré-Câmbrico
Uma característica do nosso planeta, com um papel relevante para o aparecimento e desenvolvimento dos seres vivos, é a composição da sua atmosfera.
A atmosfera terrestre não permaneceu imutável ao longo da história terrestre, admite-se que várias alterações tenham ocorrido desde que a Terra se formou.A formação da primeira atmosfera terá sido consequência da dinâmica interno do planeta. Deste modo, a intensa actividade vulcânica, associada a outros fenómenos geotérmicos, terá contribuído para que grandes quantidades de gases se libertassem do interior da Terra. Estes gases eram ricos em vapor de água. Este último, ao arrefecer, condensou-se em nuvens espessas, sendo assim geradas as primeiras chuvas que contribuíram para formar mares e oceanos, embora incipientes.




As inreracções subsquentes entre a atmosfera e a superficie do planeta podem ter fixado determinados componentes, existentes em abundância na atmosfera, fazendo com que a sua composição fosse variando ao longo do tempo. Desde a formação da Terra até há 3000 M.a, a atmosfera terrestre era constituída, essencialmente, por quatro compostos químicos:


Vapor de água (H2O)
Metano (CH4)
Dióxido de carbono (CO2)
Amoníaco (NH3)





Como referido atrás, a composição da atmosfera não se manteve imutável.
O hidrogénio presente desde a formação da Terra, por ser um gás muito leve, libertou-se gradualmente para o espaço, permanecendo na atmosfera em quantidades insignificantes. (Presente no vapor de água, metano e amoníaco)
O dióxido de carbono que, no início representava mais de 80% da composição, foi sendo fixado na formação de rochas calcárias, o que levou à sua diminuição na atmosfera.

O azoto, por sua vez, foi-se tornando mais abundante devido a libertação contínua gerada pela actividade vulcânica. (Presente no amoníaco)

Sendo assim, no período compreendido entre 300 M.a e 1500M.a, a atmosfera terrestre tinha uma composição muito diferente da primeira atmosfera: o azoto passou a constituir mais de 60% da mesma e o hidrogénio acabou praticamente por desaparecer.
Ao longo de milhões de anos de fotossíntese feita pelas algas azuis-esverdeadas, a concentração de oxigénio aumentou e algum transformou-se em ozono, que começou a acumular-se na atmosfera, formando uma barreira aos raios UV.
As algas azuis-esverdeadas tiveram uma importância vital na história da vida na Terra, uma vez que, ao fornecerem oxigénio , que mais tarde em forma de ozono constituiu uma barreira aos raios UV, prepararam o caminho para a vida terrestre.

Conceitos a reter

•Cianobactéria: (cianofícea, alga azul-esverdeada), microorganismo procarionte com sistema fotossintetizante.
•Ediacara (Fauna de): jazida fóssil encontrada em 1947, em Ediacara Hills, na Austrália, que continha organismos pluricelulares de idade Pré-câmbrica. Estes organismos apresentavam um corpo de consistência mole e um aspecto muito semelhante às medusas e aos vermes actuais.
•Estromatólito: grande estrutura semelhante a pedras, composta por camada de algas filamentosas (à medida que cada camada morre, calcifica-se e forma uma nova camada em cima da anterior).
•Sopa Primitiva: solução diluída de moléculas orgânicas que, através de processos de polimerização e síntese química, deram origem aos organismos vivos primitivos.

Vânia Evaristo
Nº 12, 12ºA



terça-feira, 8 de janeiro de 2008

No início do 1ºperiodo, foi-nos proposto, à turma de 12º ano, a realização de um projecto a longo prazo. Foram dados dois temas, e vistos haver três grupos, houve necessidade da escolha de outro tema. O primeiro projecto foi a criação deste blog, ao qual um dos grupos se dedicou.


Outro tema proposto, foi a criação de um modelo da escala geologica, a qual irá ser construída em madeira com 12 degraus.
Por ultimo, foi proposta a construção de um modelo tridimensional ilustrativo da tectonica de placas.



Modelo da escala geologica


Material:

  • Madeira;
  • Cola de madeira;
  • Martelo;
  • Papel de cenário;
  • Pregos;
  • Régua;
  • Tesoura;
  • Lápis;
  • Plasticina;
  • Barro;
  • Tintas;









Modelo tridimensional ilustrativo da tectonica de placas



Material
  • Madeira;


  • Esferovite;


  • Tinta;


  • Pregos;


  • Cola da madeira;


  • Martelo;


  • Lixa;


  • X-ato;